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Mostrando postagens de maio, 2009

CPI da Petrobras, nova ofensiva da direita

Editorial – Brasil de Fato - edição 325 - de 21 a 27 de maio de 2009 NOS ÚLTIMOS DIAS, a sociedade brasileira foi surpreendida por uma enxurrada de notícias dando conta de que a direita estava se articulando no Congresso para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a Petrobras. Todo mundo ficou estupefato, a começar pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli de Azevedo, e os senadores do Partido dos Trabalhadores (PT). Afinal, por obra e graça do presidente do Senado, José Sarney, o requerimento foi lido e a comissão, instalada. Aquele mesmo Sarney que prometera fidelidade total ao governo, em troca da presidência do Senado e da recondução de sua filha ao governo do Maranhão, através de um golpe sujo articulado no servil Judiciário. Mas lá está a filhinha governando e mantendo o poder da oligarquia nos últimos 40 anos. Afinal, há algum fato novo relacionado com a Petrobras? Não. Há alguma denúncia de corrupçã

A direita vem aí, faminta

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A direita vem aí, faminta Atualizado em 17 de maio de 2009 às 17:09 Publicado em 17 de maio de 2009 às 14:50 por Luiz Carlos Azenha Ninguém é "de direita" no Brasil. Ninguém assume ser de direita. Mas ela existe, se esconde sob diversos disfarces e representa uma aliança entre grandes interesses econômicos internacionais e grandes interesses econômicos nacionais subordinados àqueles. O tal pacto de elites. Elas fazem concessões pontuais para preservar o essencial: o controle da terra, do subsolo e dos recursos naturais. O presidente Lula não representou um rompimento com isso. Ele costurou alianças em direção ao centro para garantir a "governabilidade". Hoje o agronegócio manda na agricultura e no meio ambiente, os banqueiros controlam o Banco Central e os recursos naturais do Brasil estão entregues a interesses privados -- da Vale do Rio Doce aos parceiros estrangeiros da Petrobras. Num quadro de escassez, expresso na crise econômica internacional, a disputa pelo

O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO -Nota do PCB

Estamos publicando no MAFARRICO nota do PCB: Nota Política do PCB: O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO (A PETROBRÁS NO CENTRO DA DISPUTA POLÍTICA) As possibilidades que se abrem para o Brasil com as descobertas na camada do pré-sal acirram a luta de classes em nosso país, colocando a Petrobrás no centro de uma disputa política que, para além da preocupação das elites com o calendário eleitoral de 2010, envolve a definição do papel do Estado brasileiro e de a quem ele deve servir: aos trabalhadores ou à burguesia? Lamentavelmente, o governo Lula manteve, no fundamental, o marco regulatório da exploração do petróleo herdado do governo FHC: a famigerada ANP e seus leilões abertos às multinacionais; 62% das ações da empresa vendidas em bolsas de valores, inclusive na de Nova Iorque. Na sua opção pela governabilidade conservadora, em detrimento da mobilização popular, capitulou frente aos interesses do grande capital e tornou-se refém do jogo parlamentar burguês, sobretudo do PMDB, de que depend

O Salazarento, a Dançarina e o Anônimo

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Foto à esquerda, publicada originalmente no site do Portugal Club. O Salazarento, a Dançarina e o Anônimo. Como emigrante no Brasil, acho interessante a pequena parcela de Lusos que dominam politicamente o CCP( Conselho das Comunidades Portuguesas), Editam os Sites , as Associações e Clubes da emigração Portuguesa no Brasil. Segundo a estatística, somos +- 700 mil no Brasil, a imensa maioria(+ de 90%) não aparece e muito menos participa de quaisquer atividades programadas por essas entidades. A emigração portuguesa no Brasil está envelhecida e dispersa pelo território Brasileiro, embora em maior número no Rio e São Paulo. Seus filhos e netos são Brasileiros sem nenhuma( ou quase nenhuma) identificação política, social ou cultural com Portugal. O velho emigrante padece dos mesmos problemas dos Brasileiros: desamparo, desemprego, baixíssimo valor das aposentadorias, problemas na atenção a sua saúde e outros. Em verdade, essa emigração foi dolorosa (anos 50 e 60 do século 20). Muitos tive